14/11/2010

Um homem como Drummond

Eu queria um homem como Drummond
Que acordasse inspirado e recitasse seus versos
Moraríamos em uma casa entre bananeiras, em uma Cidadezinha qualquer
Ele saberia que na Maternidade o que falta é um detalhe, o detalhe do pai
Ele buscaria a razão de ser em outro ser, “Amor” – ele disse
Deixaríamos Entre o ser e as coisas, o nosso amor gravado
E o que poderíamos então fazer senão,
“entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar,desamar, amar?
Sempre, e até de olhos vidrados, amar?”

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