14/11/2010

O outro lado

Como pode o homem amar o que é somente belo? Como pode não amar a feiúra por baixo da bela pele? Como? Por acaso não estarias ao meu lado no leito da minha dor? Da dor da doença que fede e maltrata, que toma de mim o vigor e a beleza. Terias tu um coração de estudante guardado em teu peito? O coração de quem tudo sofre e espera, tudo crê e suporta? Que coração seria o teu? Não rejeites o que encontras agora, pois no passado fizestes poesias e músicas para mim, cantavas da minha pele alva, do olhar que sempre sorria quando passavas. Não fujas, não deixes que teus olhos te contaminem, enxergues com o coração, ele é são e pode ver que ainda sou a mesma dantes amada por ti.

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